segunda-feira, 21 de março de 2011

Bruna Surfistinha (25/02/2011)


Às vezes nem eu me suporto com tanta flexibilidade em mudar de ideia tão facilmente. No dia 25 foi mais um desses dias de indecisões, mas felizmente chegando ao fim com uma imensa satisfação (fora que me lembrei do aniversário do tio Mané e não tive coragem de pegar um telefone e ligar pra ele, fiquei contando com a internet e acabei não desejando feliz aniversário pra ele).
Foi o dia da estreia do filme ‘Bruna Surfistinha’ com a Deborah Secco, e eu queria muito ver o filme. Tinha até conversado com um amigo pra irmos assistir juntos ou no domingo, ou na sexta-feira, ou na segunda-feira, porém não conseguimos marcar. Beleza. Me conformei em esperar pra assistir depois. Engraçado, a partir desse dia começaram a passar comerciais do filme, sair matérias nos sites de notícias e pequenas notas nos jornais. Isso só piorou minha ansiedade.
Na sexta-feira fui trabalhar já com a intenção de ligar pro tio Mané e com meu amigo pra tentar convencê-lo para assistirmos na estreia. Pouco tempo depois decidi que não tentaria, até porque ele é decidido quando fala as coisas, dificilmente volta atrás (totalmente oposto a mim). Quando estava vindo embora, não aguentei e liguei. Como já tinha previsto ele disse que não iria. Decidi que iria sozinho então! E nada de ligar pro tio Mané.
A vinda pra Santo André foi bem sossegada, até porque saí mais cedo, então a quantidade de pessoas foi bem menor no percurso. Fui esperançoso para uma sessão próxima do horário que cheguei ao ‘Grand Plaza Shopping’. Infelizmente a sessão era pra 1h45min depois da hora que comprei o ingresso, mas tudo bem! Ingresso comprado, filme assistido garantido! Dei 2 voltas no shopping, li 3 capítulos de ‘O Vendedor de Sonhos – O Chamado’ até ir comprar pipoca. Pela 1ª vez comprei pipoca média pra comer sozinho, nem eu acreditei no tamanho do absurdo.
Finalmente o filme começou. Com um pequeno problema: as cadeiras eram retas (não tinha aquele declive legal de sala de cinema) e a imagem reproduzida estava na metade da tela pra baixo e só 5 minutos depois que arrumaram. A 1ª cena chega até a ser hilária, mas já demonstra o porque da escolha da Deborah e o que está por vir na vida de Raquel Pacheco. O filme é muito legal, cheio de altos e baixos na vida da menina tímida que viria a se tornar o furacão Bruna Surfistinha. Tudo bem que o filme é de ficção, que em alguns momentos se esbarrava com a realidade, mas pra alguém que ainda não leu ‘O Doce Veneno do Escorpião’ posso dizer que é uma história e tanto e o melhor, muito bem contada. E a Deborah então, ficou muito bem fazendo a Bruna, foi um show de atuação. Soube expressar muito bem todo sentimento de cada pequeno ou grande momento da personagem que passou por várias emoções.
O mais engraçado de tudo foi quando estava vindo embora e na calçada do shopping tinha um rapaz entregando cartões, coloquei-o no bolso e fui pro terminal. Enquanto esperava o ônibus vi que era o cartão de um motel. Não podia ter vindo em outra hora, logo depois do filme da Bruna eu recebo um cartão que se lia: “Temos suítes para pedestres”. Ri muito com o quão foi engraçada a situação.
E o tio Mané... Só falei com ele uma semana depois, fiquei com muito remorso!!

2 comentários:

  1. Ainda não assisti esse filme acredita? Vou chamar o Tio Mané pra ir comigo.
    E quanto ao cartão do motel, nem pra ser a Debora Secco entregando hein?
    AbraçO

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  2. Deveria assistir hein!! Bem legal. Bem que eu queria q fosse ela entregando o cartão!! Ai ai!!!

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