quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Atraso...

Você já está acostumado a sair de casa num determinado horário, chegar ao ponto de ônibus num determinado horário, entrar sempre num determinado ônibus com os mesmos motoristas e cobradores e encontrar a maioria das pessoas sempre. Por que será que quando a gente se atrasa um pouco e perde totalmente os padrões de horário, a gente continua a entrar no mesmo determinado ônibus com os mesmos determinados motoristas e cobradores e encontrando grande parte da maioria das pessoas de sempre?
Acredito que se tenha alguma explicação científica para esse tipo de evento, pois é inacreditável quando essas coisas acontecem. Estou falando de atrasos de 5, 10 ou 15 minutos, no máximo, não de 20, 30, 40 minutos. Será que quando eu me atraso, o círculo de tempo se atrasa junto? O ônibus sai atrasado a mesma quantidade de minutos que eu ultrapassei da rotina? E aí, obviamente eu encontro a grande maioria das pessoas que ficaram esperando aquele ônibus que se atrasou em sincronia comigo?
E vou até mais longe, e quando encontramos a grande maioria das pessoas rotineiras na estação de trem? Até eu chegar na estação de trem, são 2 conduções, ou seja, as coincidências/acasos/destinos, de atrasos sincronizados com a primeira condução são até compreensíveis, mas e quando sincronizam com a terceira condução?
O que pensar de tantos fatos interligados baseados apenas num simples atraso seu? Volto a questionar se existe algum fenômeno científico com teoria já embasada nesse tipo de caso para explicar o porquê disso. Enquanto isso, sigo aceitando tal realidade que vivo, apenas reparando quando todo esse círculo acontece.

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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Dia do Perdão (18/09)

Perdão é só mais uma forma do ser humano assumir o quão falho ele é além do naturalmente. Qualquer coisa que se faz/diz que ofende, magoa ou soa mal interpretado ao outro já vira motivo de pedir perdão. Acredito que tudo o que se faz/diz, mesmo sendo em picos de estresse ou de emoções mais profundas ou levianas, deve ser levado em consideração sem a necessidade de se desculpar futuramente. O narcisismo das pessoas infelizmente faz com que todas acreditem que são intocáveis e que estão imunes a serem magoadas, contrariadas ou afrontadas. Não acredito no perdão ou em desculpas, acredito em: posso aceitar o que aconteceu e seguir em frente ou não? (por ambas as partes), sem a necessidade de se ouvir ou pedir perdão/desculpas? O que eu disser/fizer "naquele" momento é o que estou sentindo/pensando/querendo "naquele" momento. Depois, obviamente vem uma reflexão sobre as consequências que podem não ser tão boas, mas "naquele" momento foi "aquilo" que senti/disse/vivi/quis fazer.

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terça-feira, 18 de agosto de 2015

26/06/2015: 'Suprema corte dos EUA aprova o casamento gay em todo o país'

Agora sim, há quase 2 meses da decisão e de ter me expressado sobre a manifestação popular em colocar as fotos coloridas no perfil, faço a alteração da minha foto em prova de que a esta alteração não se baseia apenas na comoção conjunta e passageira, como podemos ver que a maioria não durou nem 1 semana completa com a foto colorida. Achei melhor e mais simbólico fazer esta alteração em comemoração a uma data importante, mundialmente falando, juntamente com outra data importante, particularmente falando. Eu apoio a causa na vida real, na minha família, na faculdade, no trabalho e no meu círculo social.
'"O amor vence."
#oamorvence #lovewins

sexta-feira, 17 de julho de 2015

A Última Música - Nicholas Sparks

Hoje pela primeira vez fui obrigado a parar de ler no meio do trajeto...
Não dava pra continuar lendo o capítulo que estava...
Entendam, quando eu escrevo que choro, que chorei, que derramei lágrimas lendo no ônibus/trem/metrô, estou me referindo a uma lágrima que cai de um lado, e aí eu limpo, ou que cai do outro lado, e eu limpo de novo, ou que insiste em ficar caindo do mesmo lado e eu fico limpando de segundo em segundo, além das fungadas inevitáveis...
Eu estava na situação acima, de chorar, no trólebus hoje.
Mas quando chegou nessa parte do livro, acho que em dois parágrafos, voltei a situação do choro normal de sempre e não deu pra continuar. Veio todo o choro engasgado de uma vez, e se continuasse naquela hora, não ia ter jeito, ia ser uma choradeira sem fim, daquelas desesperadoras, sabe? A mesma choradeira que tenho no filme quando chega nessa mesma parte, só que muito maior, já que pelo livro os pensamentos também são descritos, o que piora ainda mais no quesito dramático da coisa.
É, e como bem tinha previsto quando comecei essa leitura, o momentos que poderiam ser descontrolados o foram e não teve jeito de manter a calma.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Feriado de Reencontros (09-12/07/2015)

Quinta-feira (09/07): no meio da noite e sem nenhum aviso prévio ou combinação, sou chamado pra ir até o apartamento do meu irmão e minha cunhada, no meio de um apagão que deu aqui no bairro. E aí foi a bagunça dos que Não Viajaram Nessas Férias de Julho. O melhor: falar sobre tudo o que acontece na nossa família. Não precisa nem procurar em outra vizinhança, na nossa mesma tem assuntos que rendem até onde não enxergamos.
Sexta-feira (10/07): encontrar com a amiga mais antiga, que sempre confiou em mim e que por sinal ainda é a minha prima tanto por parte de mãe quanto por parte de pai. Com ela, o amor preenche todos os espaços (de família e amigos). O melhor: trocarmos as nossas confidências de maneira tão natural que não precisa de engasgos e nem gagueiras.
Sábado (11/07): a Festa Julina que quase não foi temática com os mais chegados das aulas de dança e que foi até as 6h da manhã com muita música, muita dança, muitas coreografias, muita bebida, muitas conversas e muitas risadas. O melhor: Bicho Bebe (óbvio) e a animação do povo se jogando em todo tipo de música: nas mais sensuais com as cadeiras, nos funks proibidões e nos axés. A melhor festa com poucas pessoas que já fui. Agora posso falar por experiência própria: a animação de uma festa não depende da quantidade de pessoas, mas sim da animação das pessoas que estão nela.
Domingo (12/07): comemoração do aniversário do Líder, Rei, O Que Mais Brilha No Céu Da Log com os melhores e mais próximos amigos da época da escola. Não é só uma turminha de uns anos, alguns de nós se conhecem há mais de 10 anos, enquanto os que vieram depois conquistaram e partilharam da mesma amizade, independente do tempo de convivência. O melhor: a hora das fotos, a chegada do bolo e a bebedeira misturada com a animação de todos.




domingo, 7 de junho de 2015

Um resumo da felicidade

A felicidade não é eterna, ela dura exatamente aqueles segundos que te fazem sorrir por qualquer coisa, por mais fútil que seja, mas ao ser compartilhada com aqueles que se amam, tornam o momento especial e único. O tal de "felizes para sempre" não existe. Não tem como a felicidade ser eterna, sendo que nem nós mesmos o somos. É preciso compreender que os altos e baixos existem não só na sua, mas na vida do outro também. Cada um vê as suas dificuldades de um ângulo diferente e, infelizmente, não é possível mensurar as situações alheiras, as proporções não são comparativas. O melhor mesmo é poder dizer com a boca cheia de orgulho que "EU TENHO UMA FAMÍLIA MARAVILHOSA!" e "EU SOU FELIZ COM A MINHA FAMÍLIA!"

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Vingadores: Era de Ultron (22/04/2015 22h)

ESPETACULAR! SENSACIONAL! INCRÍVEL! GRANDIOSO! MAGISTRAL! FENOMENAL! Depois de tanto esperar, finalmente o grande dia chegou! Ver uma das suas personagens favoritas se juntando a esse grupo incrível de heróis, ver o quanto a convivência entre eles funciona, e muito bem, ver um vilão carismático que te envolve e seduz com suas idéias, ver o destino da humanidade na mão de (grandes) heróis, e ver tudo isso funcionar muito bem nos (para mim, poucos) extensos minutos (é o que dizem por aí) na tela. E ainda ver a sessão, por uma incrível coincidência, acaso, destino ou universo (de acordo com o que você acredita), no dia 22 as 22 horas. Os grandes destaques do filme se resumem aos novos personagens: Feiticeira Escarlate, que dá um nocaute em cada um dos heróis, mesmo em momentos diferentes, ela, sozinha, consegue derrubá-los sem fazer muito esforço, Mercúrio, que juntamente com sua irmã causa uma boa bagunça com nossos heróis até entender as reais intenções do seu mestre, Ultron, um ser fantástico em seguir os ideais  para que foi criado e com um cinismo que te deixa em êxtase de ver a cara de pau dele em alguns momentos e cumpre muito bem o papel de vilão mesmo sendo antecedido e sucedido por ameaças alienígenas, deixando claro que não é preciso ser de outro planeta ou dimensão para assustar e desafiar a equipe de heróis, e por último, mas não menos importante, Visão, que, pela simples existência já traz uma grandiosidade em apenas estar ali, parado, mas com uma perfeita convicção sobre como se livrar das ameaças do vilão e excepcionalmente instigante para o desenrolar da história deste e dos próximos filmes que virão. Acho imprescindível que todos assistam Guardiões da Galáxia para entender a enormidade de Thanos e do arco das Jóias do Infinito que já se mostram importantes e que serão essenciais para a Fase 3 da Marvel Studios que se inicia no próximo ano. Sem dúvida, este é o maior filme de 2015 e não ficarei surpreso se conseguir alcançar o 2o lugar como maior bilheteria mundial da história do cinema.

'Há apenas um caminho para a paz: a sua extinção.'

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Padrão de Beleza

Quando falamos de uma vida saudável e um corpo livre de gorduras, devido o mal que faz a saúde, ainda tem gente que vem com a desculpa esfarrapada de que antigamente o padrão de beleza era de gente gorda e que foi mudando com o tempo e que não se incomoda com o padrão estabelecido pela sociedade, acobertado e financiado pelas mídias. Só um lembrete pra refrescar a memória: antigamente o padrão de beleza era de gente gorda, mas naquela época as pessoas engordavam comendo alimentos naturais, saídos diretamente da roça e das fazendas, sem agrotóxicos ou qualquer produto químico para conservação, e não essas porcarias quimicamente alteradas ou esses venenos de alimentos industrializados, que possuem mais produtos químicos do que qualquer outra coisa. Ah, e antigamente também, não tinha as porcarias que vem em embalagens e não trazem benefício nenhum para a saúde, como salgadinhos, bolachas/biscoitos recheados (fo**-se, chame do que quiser), etc. Então, antes de usar essa baboseira pra boi dormir como justificativa do seu corpo acima do peso, reflita sobre as coisas ruins que você tem forçado o seu corpo a ingerir, sendo que as necessidades dele são outras e primordiais para um boa e duradoura vida.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Oração e Sono

Para os que acham que dormir enquanto se faz oração é falta de respeito com a entidade pra quem rezamos ou preguiça de cumprir algum dever, segue meu recado: se eu durmo enquanto estou no momento de oração, agradecendo tudo de bom e/ou pedindo por algo que desejo, não é falta de respeito, preguiça ou falta de comprometimento com a entidade/religião, quer dizer totalmente o contrário sobre isso. Quer evidências? Qual a sugestão para se entrar num clima de meditação espiritual? O relaxamento e concentração na oração, certo? E qual é o ápice de relaxamento do ser humano gente? Acho que é quando dormimos, certo? Então, se eu durmo quando estou fazendo uma oração, significa que eu atingi o clima de sintonia espiritual, independente da religião que sigo ou a entidade para a qual estou rezando. Só quero deixar clara a minha opinião sobre o assunto, pois nenhum ser consegue atingir o ápice de relaxamento se estiver nervoso, com raiva, irritado, triste ou amargurado.

sábado, 28 de março de 2015

Por que sou viciado em filmes, livros e séries?

A liberdade me acompanha e se eu ficar esperando por outros pra fazer algo junto comigo, não faço nada do que eu quero, penso e desejo por em prática.
Por isso eu não me importo de ir ao cinema sozinho, de assistir várias e várias séries ao mesmo tempo e ler um livro atrás do outro, sem interrupções, isso quando não leio dois ao mesmo tempo.
Preciso prestar atenção nas vidas desses outros mundos, que são cheios de histórias pra contar, pois o que tenho pra contar talvez não caiba nem em um livro, nem em um episódio de série e muito menos em um filme.
Me enriqueço com os que outros tem para me oferecer, pois assim não foco e não presto atenção no nada que eu tenho a oferecer às companhias.
Melhor preencher esse nada com tudo o que está disponível nos mundos que me atraem do que ficar tentando despertar o interesse em compartilhar casos na vida real para que façam parte da minha história.
O fantástico é fantástico demais, a fantasia é cheia de fantasias e a ficção lotada de surrealismo, tornando tudo isso que está ao meu alcance, mais atrativo do que a singela casualidade dos momentos reais.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Relato dos acontecimentos sobre a chuva de hoje (25/02)

- Chegar no escritório com ameaça de chuva;
- ir almoçar com a ameaça contínua de chuva;
- na saída do restaurante começa a chuviscar
- o chuvisco vira uma chuva de granizo
- uma das novas funcionárias fica impressionada com as pedrinhas de gelo caindo do céu
- busco abrigo na lotérica próxima do restaurante
- finalmente chegamos no escritório
- começa a chuva incessante da tarde
- começa o desespero de todos já prevendo a péssima volta pra casa
- uma das novas funcionárias vai embora antes de mim
- recebo a mensagem de que a linha de trem que utilizo está paralisada
- começo a me preocupar igual um doido pra achar uma rota alternativa, pois hoje teria aula, e é o único dia na semana que tenho de ir à faculdade
- encontro através dos sites de transportes metropolitanos uma rota alternativa
- recebo a informação de que o marido da funcionário nova, a mesma impressionada com o granizo, está ilhado próximo a uma estação de metrô e num lugar e região já conhecidos e que fizeram parte da minha vida
- indico as instruções de como ela deve chegar a estação e facilitar a vida dos dois para o momento em que ele conseguir sair da "ilha"
- insisto para que ela acompanhe as outras funcionárias e a mim, pois todos utilizaremos o metrô e podemos auxiliá-la
- depois de convencida seguimos todos para a estação de metrô
- chegamos na estação lotada e com trajeto em velocidade reduzida e maior tempo de parada
- elas descem na estação para fazer baldeação e chegar cada uma em seu destino
- chego na estação e sigo para o terminal do ônibus da rota alternativa
- do alto do terminal já vejo que a plataforma está com uma multidão incontável e com muita confusão
- desço até a plataforma e a situação piora, pois a confusão ali é maior do que vista de cima, tanto que não se sabe onde termina nenhuma das sei lá quantas filas para entrar no ônibus
- volto para o alto a fim de esperar que a muvuca se dissipe
- ligo para minha amiga / cunhada / ex-chefe / colega de turma e informo que não tenho condições de ir a aula
- reparo que desde a saída do escritório a chuva foi ininterrupta, piorando ainda mais as condições de ir a algum lugar
- minutos depois recebo uma ligação da minha amiga / cunhada / ex-chefe / colega de turma avisando que não teve aula para o nosso curso novamente (falhas operacionais desde a mudança de endereço do pólo educacional)
- espero mais algum tempo até decidir ver o estado das fila e seguir rumo a minha casa
- vejo a barraquinha de cachorro quente me tentando e não resisto
- compro um cachorro quente e um refrigerante em lata
- na hora de pegar o pedido encontro uma latinha que tem o nome do meu irmão mais velho
- peço aquela lata pra atendente, ela me pergunta, entusiasmada, se é o meu nome e digo que não, mas que é do meu irmão, para não desmanchar o entusiasmo dela
- decido ir pra fila que está em tamanho normal, devido normalidade estar voltando
- assim que entro na fila, o ônibus estaciona e as pessoas já começam a subir
- consigo sentar para descansar um pouco durante a viagem...
E agora paro por aqui, pois chegamos ao momento em que estou digitando tudo isso aí em cima no meu celular. O resto fica a cargo do destino / minhas escolhas / sina / coincidência acredite você no que acreditar.

Tudo o que eu queria era ver o filme! (22/02/2015)

Você espera ansiosamente para a estreia de um filme e decide que irá vê-lo no fim de semana. Aí a programação do cinema inclui um outro filme que você também quer ver, então decide que irá ver um no sábado e o outro no domingo. No sábado corre tudo bem. E chega o domingo. Você se programa e tudo vai dar certo. Você sai uma hora e vinte minutos antes da sessão. E o cinema fica a quinze minutos de distância da sua casa. Você vai e chega ao ponto uma hora antes da sessão. Passa ônibus para todos os lugares e nenhum dos que podem te levar àquele cinema. E você espera, espera e espera. Por quarenta minutos não passa nenhum ônibus das duas linhas que podem te levar até o cinema. Com isso, você é obrigado a dar as costas a sua vontade e seguir o caminho de volta pra casa. Tudo o que eu queria era só assistir ao filme. Só isso. Não estava esperando por ninguém. A única coisa que eu precisava era que passasse um daqueles ônibus para ver um dos meus atores favoritos ao Oscar, que, felizmente, pela terceira vez consecutiva, está concorrendo a uma estatueta e provavelmente não vá ganhar de novo, por causa dos favoritismos já quase confirmados. Isso não aconteceu, não foi possível, não tive a chance, não pude aproveitar deste momento. Não posso nem culpar ninguém, posso apenas viver com a frustração do que não aconteceu.