Ninguém está completamente
ileso. Talvez não esteja tendo a mesma atitude na mesma situação, mas pare por
alguns segundos e reflita: tudo na sua vida está acontecendo de maneira idônea
e transparentemente correta? Em todos os aspectos, em todos os lugares, todos
os seus deveres estão sendo cumpridos rigorosamente e em esforço/entrega máxima
da sua parte? Tem certeza de que está oferecendo as suas capacidades em suas
totalidades? Ninguém
tem o direito de opinar, criticar, julgar, defender ou contrariar qualquer que
seja a atitude alheia. O máximo que se pode expor e compartilhar é a opinião a
partir do seu ponto de vista, ou seja, apenas se expressar com a sua visão,
conhecimento e intuição parcial sobre o que está sendo apresentado. Pare,
pense, reflita, se localize consigo mesmo e, apenas depois de toda a
retrospectiva e auto-avaliação esforçada que pode ser feita dentro dos
milésimos de segundos antes de responder ao locutor do diálogo, exponha o que
foi possível racionalizar e canalizar dos seus instintos intuitivos ou experientes
compartimentados.
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O mais importante nas relações e
interações, dizem que é a empatia, mas na verdade é o interesse. Interesse em
saber como está sendo a vida do outro, como está sendo o dia do outro, como
está sendo o momento do outro. O interesse literal e fraterno, aquele que
angustia ou engrandece apenas por ouvir ou compartilhar com o outro aquilo que
está sendo experimentado, sentido, vivenciado. As
pessoas não demonstram interesse, não se importam, não querem realmente saber e
fazem perguntas genéricas, padrões, repetitivas, sem apelo exclusivo, apenas
para manter a boa convivência e a hipocrisia na falha tentativa de expressar
sentimentalismo e afeto, construindo para aquele que, poderia ser um grande
laço carinhoso, apenas mais uma relação social frágil e medíocre por causa da
falta de alicerce emocional que sustentaria e a manteria fortalecida
verdadeiramente.
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(A tristeza em não ter alguém é tão grande que não consegue
presenciar a alegria alheia de casais, amigos, familiares, por isso deseja o
isolamento físico, o afastamento de quem está ao redor)
Mas comigo só eu não consigo
(Mas = porém (conjunção adversativa) quando concretiza e se
coloca em solidão, percebe que é mais difícil ainda do que estar em convívios
sociais)
Eu quero ficar junto
(Afirmando o desejo de ser próximo, ligado, compartilhando
sentimentos e vivências com alguém)
Mas sozinho assim não é possível
(“Mas” novamente, e isso se refere ao estado emocional que
levou à vivência de solidão, ou seja, o isolamento vai atrapalhar a busca de
ter alguém, e cai a ficha de que “ficar só” não é a melhor ideia)
É preciso amar direito
Um amor de qualquer jeito
Ser amor a qualquer hora
Ser amor de corpo inteiro
(Precisa que o sentimento seja real, intenso e dedicado)
Um amor de dentro pra fora
(Sentimento que transborde além de si mesmo)
Um amor que eu desconheço
(Amor que é apenas idealizado e que nunca foi vivenciado
verdadeiramente)
Quero um amor maior
Um amor maior que eu (que eu)
Quero um amor maior, yeah!
Um amor maior que eu
Yeah! Yeah!
(Desejo de poder vivenciar a experiência desse sentimento de
maneira máxima)
Então seguirei meu coração até o fim
Pra saber se é amor
(Aqui temos um adendo, pois trata-se de um futuro do pretérito,
na suposição de que tenha encontrado alguém que o faça sentir o “Amor Maior Que
Eu”:
Lutarei com todas as forças pra ter certeza se o sentimento
é real)
Magoarei mesmo assim
Mesmo sem querer
Pra saber se é amor
(Arriscarei todas as possibilidades, independente de ser o melhor
ou não, mesmo que as chances sejam mínimas)
Eu estarei mais feliz
Mesmo morrendo de dor, yeah!
Pra saber se é amor
Se é amor
(A possibilidade de vivenciar o tão desejado “Amor Maior”
vai trazer a experimentação e experiência do sentimento, mesmo que as consequências
não sejam boas e sejam seguidas por tristezas e mágoas, vai ter valido a pena)
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O clipe foi para lançamento do DVD, pois a
música foi lançada no DVD Ao Vivo, por isso possui imagens de shows,
bastidores, familiares, estrada.
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'Freud escreveu mais de uma vez que nós debatemos sexo, falamos de sexo, analisamos sexo, porque não o temos. Quanto mais eu debater sexualidade, maior sinal de que ela me escapa, de que ela vai longe de mim.' Leandro Karnal Facebook: Gabriel Déniken
Pra
muita gente é difícil entender o racismo, principalmente sendo
branco, nunca tendo sentido na pele.
Não
estou dizendo que todo branco é racista, eu seria racista se afirmasse isso,
mais não é possível compreender e sentir totalmente algo pelo qual
você nunca passou, é assim com tudo na vida.
Hoje eu
assisti a esse novo filme da Marvel (Pantera Negra), e fiquei sem
palavras e depois de refletir muito pensei em um palavra que o resume pra mim:
FELICIDADE.
Esse
filme tem o poder de mudar o mundo, a sociedade, nosso futuro!!!
Vou
explicar o que quero dizer com tudo isso.
Quando
eu era criança eu não gostava de ser Negro, não queria ser daquela cor. Por que eu tinha que ter nascido daquela cor? Não podia ser branco? Ter o
cabelo liso? Ah, eu seria tão mais bonito assim, isso se manteve por toda
a infância e adolescência. Nunca contei isso para absolutamente ninguém,
até hoje.
Lembro
uma vez na escola, acho que estava no terceiro ano do fundamental, ouvi dizer
que o Michael Jackson tinha sido negro um dia e que devido a uma doença
tinha ficado branco, nesse mesmo dia lembro de estar voltando pra casa
sozinho e desejar muito pegar essa mesma doença um dia pra poder ficar branco
também, se funcionou com ele, também poderia funcionar comigo.
A gente
cresce vendo desenhos, filmes, novelas onde todos os galãs e mocinhas são
brancos, aprende que o branco é tão bonito, que a mocinha que
precisa ser salva tem olhos claros e cabelos loiros, daí a gente se pergunta: "porque eu tinha quer ser diferente poxa?"
Quantas
vezes escutei alguém dizer a uma menina negra que ela não podia ser a
Branca de Neve porque ela era negra. Até hoje escuto alguém dizer isso.
Até hoje
sofri de racismo, explicitamente, apenas umas vez no último trabalho,
claro que a gente sempre escuta uma piada aqui ou uma
"brincadeira" ali durante a vida toda, mas sempre levei na esportiva
e nunca me deixei abater, exceto essa única vez. Mas isso é passado e já
perdoei a pessoa logo em seguida, mas a marca ficou e vai ficar pra
sempre.
Voltando
ao filme, praticamente todo o elenco é negro, o vilão, a mocinha e
acredite ou não até o herói é negro, é isso mesmo, não tô mentindo
não. É impressionante a mensagem que o filme passa, o empoderamento do
homem e da mulher negra.
Me
peguei pensando como seria bom se eu tivesse visto esse filme quando
criança, um filme que te diz: SER NEGRO É SER LINDO, SER NEGRO É SER
FORTE, SER NEGRO É SER CORAJOSO, INTELIGENTE, VOCÊ PODE SER UM REI MESMO
SENDO NEGRO, ou seja: você é negro e isso não é ruim, isso é bom, isso não é
ser menor ou pior. Você deve ter orgulho da sua cor! E tudo isso sem
diminuir ninguém.
Fica
aqui o meu apelo, levem seus filhos para ver esse filme, PRINCIPALMENTE se ele
for Negro, ele vai passar a sentir orgulho da própria cor, vai se
aceitar como ele é, se ele já sente orgulho dele mesmo parabéns,
você está fazendo um ótimo trabalho!!!
Sei que
existem muitos filmes sobre racismo que podem parecer muito mais
complexos ou melhores que esse, mas exatamente aí que está o problema,
uma criança não irá vê-lo, compreendê-lo, ou até mesmo se inspirar na
história, já em Pantera Negra fica tudo subentendido de forma
simples, além de ser um filme "popular" de ampla divulgação.
Por isso
resumo o filme com a palavra FELICIDADE! Felicidade pelo orgulho que
sinto agora por ser negro, Felicidade por todas as vidas que ele pode
transformar, Felicidade por me fazer acreditar num futuro de igualdade.