'O pai de família que tem os filhos no banco de trás e para em cima da faixa de segurança, está dando a aula mais importante, infelizmente, chamada exemplo. O pai de família que emite uma frase cafajeste, que xinga, está transmitindo aos filhos, através da autoridade afetiva e jurídica de um pai, o que deve ser feito no trânsito, e aí por um drama da natureza humana, isto é compreendido mais rapidamente do que binôme de Newton ou Tabela Periódica. A imbecilidade é genética e de fácil contágio.'
Só tenho uma curiosidade sobre as questões atuais: me expliquem como é estar preocupado com as queimadas, desmatamentos, poluição por plásticos, vazamentos de óleo, e oposto a isso estar cada vez mais consumindo dispositivos eletrônicos (fones sem fio, smart watches, e-books, tablets, dvds e carregadores portáteis, etc...) que, sim, facilitam e muito cada vez mais a rotina diária, e consomem ainda mais o gasto de energia elétrica? Ou fica esquecida a maneira de obtenção dessa energia, que por acaso, no Brasil, ainda é na sua maioria obtida através de recursos naturais? Aí pode vir a justificativa de ‘mas é um carregamento rapidinho, nem demora tanto, nem gasta tanto’ e eu uso como réplica ‘mas também é só uma tampinha de garrafa, só um canudinho, que você vem repudiando odiosamente agora que está na moda’. Alguém pode me explicar como viver tão adversamente? Não estou julgando ninguém, até porque tenho também a minha grande (grande mesmo viu, assumido!) parcela de culpa em desperdício na vida diária, só quero entender como pode ser tão fácil apontar o dedo e falar do rabo dos outros enquanto o seu está tão imundo ou pior.
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Uma das emoções mais importantes e lindas que senti esse ano.
Obrigado por esse presente.
Obrigado por esse reencontro.
Obrigado pela contagem regressiva com vídeos caseiros.
Obrigado pela inteligência em fazer com que a espera fosse mais agradável nos últimos minutos. Essa ideia foi incrível!
Histórico:
-Encontrar alguém que tivesse interesse em ir junto e lutar por um lugar na fila pra conseguir comprar;
-Desespero para comprar os ingressos no 1º dia;
-Decepção de ter ficado muito longe na fila e não ter tido a chance de ver os ingressos disponíveis;
-Liberada uma 2ª data e a esperança volta;
-Entrar cedo na fila, ficar na posição 3.138 e conseguir concluir a compra;
-Alegria (pós revolta) por ganhar o ingresso como presente de aniversário;
-5 meses de distância entre a compra do ingresso e a data do show;
-3 semanas antes do show é marcado um trabalho num evento numa cidade distante;
-Os piores dias de decepção por estar consciente que não iria ter a oportunidade de ir no show;
-Tentativa de trocar o ingresso pelo outro dia para que não perdesse a realização desse sonho;
-Decisão de devolver o ingresso ganhado para que não ficasse perdido;
-3 dias antes do trabalho e do show fico sabendo que talvez houvesse esperança de chegar a tempo de ver o show inteiro;
-Combinado para que se tudo desse certo, se o universo conspirasse a favor, se a positividade permanecesse colada em mim, eu fosse ao show, ou se tudo isso fosse por água abaixo, o ingresso devolvido seria utilizado da mesma maneira;
-Ida tranquila ao evento e sem muito estresse, trabalho realizado dentro dos conformes e sem muitas complicações, desespero e ansiedade começam a perturbar para a saída e retorno do evento;
-Algumas complicações viárias comuns e que apertam ainda mais o coração para a chegada;
-Algumas complicações e demoras ferroviárias que deixam o coração quase explodindo para a chegada;
-Passos desesperados para chegar ao portão de entrada e ponto de encontro marcado antes de entrar no show;
-Chegada ao portão de acesso 5 minutos antes do horário marcado para início do show;
-Encontrar a amiga logo depois da catraca e seguir correndo para o local do show;
-Chegar ao local no horário exato marcado e que começou a contagem regressiva para início do show;
-Show com muitas emoções aflorando, muita voz cantando as músicas e muitos gritos de felicidade;
-Chorar compulsivamente no final do show por todo esse histórico e por finalmente ter realizado esse sonho que me acompanha há 11 anos;
-Saída tranquila, apesar da multidão, mas em completo êxtase por esse momento tão maravilhoso.
Agradeço imensamente a todos que acompanharam e compartilharam os altos e baixos emocionais desse histórico. Agradeço ESPECIALMENTE ao casal mais maravilhoso e positivo, que foi ESSENCIAL e INDISPENSÁVEL durante todo esse histórico e que são ETERNAMENTE INESQUECÍVEIS na minha história. Sem vocês eu não teria essa oportunidade, sem vocês não teria sido tão especial. MUITO OBRIGADO POR COMPARTILHAREM TODO ESSE HISTÓRICO COMIGO!!!
Virar adulto nos transforma naquilo que os nossos pais não nos ensinaram a ser. A gente perde qualidades, a gente perde a inocência, perde a gentileza, perde a compaixão, perde a solidariedade e o contentamento pelas conquistas alheias.
O que fazer quando sentir vergonha de si mesmo? Quando se tem nojo da própria mesquinhez e do próprio egoísmo? Qual solução podemos adotar para nos redimir quando cai a ficha das burradas cometidas?
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As vezes a gente não precisa de muito pra se sentir feliz. Só de estar num lugar que tenha algo que te agrade, compartilhando alegria com pessoas animadas, dispostas e empolgadas, faz com que você tenha um dos momentos mais incríveis a ser lembrado. Precisamos aprender a entender que as nossas necessidades emocionais positivas podem ser supridas com um mínimo de experiência vivida. Na maioria das vezes queremos que coisas grandiosamente extraordinárias surjam de um ponto ínfimo, apenas para acreditar na ilusão de que aquilo idealizado fosse preencher a nossa insatisfação momentânea.
Mas não é bem assim. Nada espetacularmente grande será tão precioso quanto a facilidade e simplicidade de se tornar memorável apenas por estar no lugar certo, na hora certa, desfrutando de uma oportunidade, o que irá torná-la inesquecível mesmo em sua pequenez. Facebook: Gabriel Déniken Instagram: gabrieldeniken YouTube: gabrieldeniken
Quando começamos realmente a crescer, os pais finalmente
deixam cair àquela blindagem de superproteção e ilusória de que eles não se
afetam e não se abalam por nada. Quando passamos a virar jovens e/ou adultos, quando
entendemos melhor às coisas do mundo, quando entendemos melhor as coisas da vida,
quando entendemos melhor a própria vida e o próprio caminho a seguir, percebemos
as vulnerabilidades e a humanidade dos nossos pais. Não que isso diminua nossa
admiração, nosso afeto e a nossa valorização deles, mas vamos enxergando as
suas falhas, as suas angústias, as suas inseguranças e vamos circulando na
relação, quase que invertendo os papéis e passando a cuidar mais deles, se
preocupar mais com eles, a querer estar mais perto, a querer fazer com que as
coisas deem certo pra vida deles, tornando a relação pais-filhos muito incrível
e muito louca ao mesmo tempo durante a nossa caminhada compartilhada nesse
mundo.
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