'Mas para nós, que estudamos isso, fidelidade é sempre a si mesmo. Fidelidade é uma coerência entre a conduta de hoje e o discurso de ontem, é um alinhamento entre a prática e o discurso. A fidelidade é uma coerência entre o que você vai fazer agora e o que você disse que ia fazer ontem. A fidelidade, portanto, confere integridade à sua trajetória. [...] De onde vem a tentação? A resposta é simples: no intervalo de tempo entre o discurso e a prática ocorrem coisas, coisas que não poderiam ser conhecidas no momento do discurso, de tal maneira que se você for fazer o que você disse que ia fazer, você perderá. No caso da moça, o marombado de sunga. [...] Se você hoje age na contramão do que propôs ontem, por que razão deveríamos continuar ouvindo as tuas propostas? Você aqui aprende então que a fidelidade não só é a matéria-prima da integridade, mas é também a matéria-prima da confiança em você. Porque se você desmente com a prática suas propostas, promessas e discursos, é evidente que não há nenhuma razão pra continuar te ouvindo.'
Clóvis de Barros Filho
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