quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Carcaça, Casulo, Escudo, Introspecção (Vale mais do que toda a encenação)

Quando as luzes se apagam
Só eu sei como fico
Mas o engraçado
É que não se percebe como me sinto

Não existe sutileza
E nem lugar pra piedade
A faísca se torna chama
E a verdade sai, sem maldade

Nada é tão difícil
E é só isso que se comenta
Julgando, xingando, batendo
Nem notando toda essa tormenta

Olho só, preste atenção no que eu digo
Não há mais tempo a perder
Corre corre pra lá, corre corre pra cá
Ainda tem muita coisa pra fazer

Vamos dar as mãos?
Quem sabe vai mais rápido
Mas o que vem na cabeça como futilidade
É pra que tudo seja mais fácil

Não precisa se esconder
E nem fazer jeito de hipócrita
Porque por trás daquilo que se vê
Está o sentimento que me enoja

Embrulha, dói, irrita, desequilibra
Qualquer cabeça boa
De qualquer pessoa boa
Que não fica tão a toa

Vamos ver como vai ficar isso
Corre corre pra lá, corre corre pra cá
Faz aqui, ali e também faz acolá
Só não vale deixar de se amar

Em 10 minutos vi que é possível
Pra pensar e se colocar a escrever
Enquanto tento não me perder
Com o sono que não vem me prender

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Pode Ser

Caminhando por onde não sei
Indo por onde ainda não pensei
Pra que tanta pressa?
Pra esse mundo que não se interessa?

Todas as alternativas na mesa
Ninguém mais quer saber
Seguem o que é regrado
Pra não se arrepender

Acordando todo dia assim
Imaginando que logo pode ser o fim
Pra que tanta correria?
É só pra ir na padaria?

Sinto falta de não me preocupar
Sinto falta de ter ar pra respirar
O tempo passa e tudo muda
Mesmo seguindo a mesma rua

Faça sempre o que quiser
Na hora que quiser
Pode ser que um dia valha mais
Do que uma vida inteira
Todos as nossas vontades
Não precisam de uma peneira
Pode ser que um dia valha mais
Do que uma vida inteira