segunda-feira, 28 de março de 2011

Até onde a vontade de brilhar pode levar uma pessoa?

(Baseado no filme Cisne Negro 27/02/11)


Nem sempre nós acreditamos em tudo o que ouvimos, às vezes duvidamos daqueles que não deveríamos duvidar, mas tudo bem, no fim a gente acaba percebendo que a verdade é uma só e não tem outra alternativa.
Sem nada pra fazer e voltando da casa de Wesley e Lete resolvi ir ao cinema assistir 'Cisne Negro'. O ônibus passou rápido e chegou logo no centro também. Já estava com a ideia sendo formulada na minha mente desde que vi o horário da sessão, porém só resolvi ir depois de chegar ao centro (pra ver se ia dar tempo né).
Chegando lá, tinha aquela fila básica de BIOS que tentam comprar ingresso pela máquina de cartões e demoram mais do que na fila da bilheteria. Ai ai! Tive que esperar, fazer o que! Consegui comprar meu ingresso 5 minutos antes da sessão, sendo que eu havia chegado 20 minutos antes. Tudo bem! Apesar da sessão estar cheia, consegui um bom lugar (quando se está sozinho é bem mais fácil pra conseguir lugar entre os outros).
O filme conta a história da brilhante bailarina Nina, porém muito disciplinada, em busca da perfeição. Surge a oportunidade de se tornar a Rainha Cisne do clássico 'O Lago dos Cisnes', a bailarina escolhida terá de representar o papel do Cisne Branco (jovem amaldiçoada no corpo de cisne que precisa do amor verdadeiro para quebrar a maldição) e do Cisne Negro (irmã gêmea que seduz o príncipe). O maior desafio para a bailarina seria representar o papel do Cisne Negro, pois exigiria um poder de sedução e envolvimento que a bailarina não se deixa permitir, por sempre seguir as regras.
E é na busca de encontrar a personalidade e a sedução do Cisne Negro que Nina vive atormentada e ensaiando o máximo possível para demonstrar que é capaz de interpretar os dois papéis e brilhar como bailarina principal da companhia. A obsessão vai transformando Nina durante o desenrolar da história que tenta conseguir a desenvoltura para a realização perfeita do Cisne Negro, já que para o Cisne Branco não há dúvidas de sua capacidade.
É um filme incrível sobre a determinação em demonstrar e exibir o talento de si próprio, porém essa ambição obsessiva retrata também o quanto isso pode mexer com a vida e a racionalidade da pessoa.
O filme é muito interessante, tem uma história envolvente, até porque retrata a relidade das companhias de ballet, e a Natalie Portman teve muito bem merecido o Oscar de Melhor Atriz pela incrível sutileza em representar a mudança interna da persongamen Nina no decorrer da história. Parabéns pelo show de atuação!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Bruna Surfistinha (25/02/2011)


Às vezes nem eu me suporto com tanta flexibilidade em mudar de ideia tão facilmente. No dia 25 foi mais um desses dias de indecisões, mas felizmente chegando ao fim com uma imensa satisfação (fora que me lembrei do aniversário do tio Mané e não tive coragem de pegar um telefone e ligar pra ele, fiquei contando com a internet e acabei não desejando feliz aniversário pra ele).
Foi o dia da estreia do filme ‘Bruna Surfistinha’ com a Deborah Secco, e eu queria muito ver o filme. Tinha até conversado com um amigo pra irmos assistir juntos ou no domingo, ou na sexta-feira, ou na segunda-feira, porém não conseguimos marcar. Beleza. Me conformei em esperar pra assistir depois. Engraçado, a partir desse dia começaram a passar comerciais do filme, sair matérias nos sites de notícias e pequenas notas nos jornais. Isso só piorou minha ansiedade.
Na sexta-feira fui trabalhar já com a intenção de ligar pro tio Mané e com meu amigo pra tentar convencê-lo para assistirmos na estreia. Pouco tempo depois decidi que não tentaria, até porque ele é decidido quando fala as coisas, dificilmente volta atrás (totalmente oposto a mim). Quando estava vindo embora, não aguentei e liguei. Como já tinha previsto ele disse que não iria. Decidi que iria sozinho então! E nada de ligar pro tio Mané.
A vinda pra Santo André foi bem sossegada, até porque saí mais cedo, então a quantidade de pessoas foi bem menor no percurso. Fui esperançoso para uma sessão próxima do horário que cheguei ao ‘Grand Plaza Shopping’. Infelizmente a sessão era pra 1h45min depois da hora que comprei o ingresso, mas tudo bem! Ingresso comprado, filme assistido garantido! Dei 2 voltas no shopping, li 3 capítulos de ‘O Vendedor de Sonhos – O Chamado’ até ir comprar pipoca. Pela 1ª vez comprei pipoca média pra comer sozinho, nem eu acreditei no tamanho do absurdo.
Finalmente o filme começou. Com um pequeno problema: as cadeiras eram retas (não tinha aquele declive legal de sala de cinema) e a imagem reproduzida estava na metade da tela pra baixo e só 5 minutos depois que arrumaram. A 1ª cena chega até a ser hilária, mas já demonstra o porque da escolha da Deborah e o que está por vir na vida de Raquel Pacheco. O filme é muito legal, cheio de altos e baixos na vida da menina tímida que viria a se tornar o furacão Bruna Surfistinha. Tudo bem que o filme é de ficção, que em alguns momentos se esbarrava com a realidade, mas pra alguém que ainda não leu ‘O Doce Veneno do Escorpião’ posso dizer que é uma história e tanto e o melhor, muito bem contada. E a Deborah então, ficou muito bem fazendo a Bruna, foi um show de atuação. Soube expressar muito bem todo sentimento de cada pequeno ou grande momento da personagem que passou por várias emoções.
O mais engraçado de tudo foi quando estava vindo embora e na calçada do shopping tinha um rapaz entregando cartões, coloquei-o no bolso e fui pro terminal. Enquanto esperava o ônibus vi que era o cartão de um motel. Não podia ter vindo em outra hora, logo depois do filme da Bruna eu recebo um cartão que se lia: “Temos suítes para pedestres”. Ri muito com o quão foi engraçada a situação.
E o tio Mané... Só falei com ele uma semana depois, fiquei com muito remorso!!

sábado, 12 de março de 2011

Pastel de Queijo e Caldo de Cana na Feira (20/02/11)

O fim de semana começou como outro qualquer, não teve aula de dança e aí dormi até um pouco mais tarde! Fiz o que estava prometendo há algum tempo: arrumei meu guarda-roupa! É, nem eu acredito! Ás vezes penso que não fiz, mas fiz sim. No meio da arrumação decidi ir pra casa da vó, aproveitar o resto do fim de semana lá.

Quando cheguei, tinha um monte de coisa gostosa: 2 tipos de bolos e 2 tipos de pudim. Conversando com a Flavinha deu aquela fome. Hum! O que a gente vai comer? Pensamos no Mc, mas de uma ideia repentina resolvemos comprar um x-salada da padaria. Chegando à padoca vimos no balcão a seguinte informação: "A partir das 20:00h os pães doces ficam pela metade do preço" e olhando bem aqueles pãezinhos haviam umas luas-de-mel de morango e maracujá. Hum, fiquei com vontade. Como os lanches ficaram prontos as 20:05h não resisti e comprei também luas-de-mel tentadoras. Eita olho grande! Com tudo o que tinha lá ainda comprei mais guloseima. Mas enfim, a Flavinha e eu jantamos os x-salada vendo a novela na casa dela e depois comi 2 luas-de-mel. No fim da noite assisti ao filme 'A Origem' (que talvez tenha um post exclusivo outro dia) com a Shirlei. Rotineiramente fomos deitar e ficamos conversando até altas horas da madrugada até dormirmos.
No domingo de manhã, acordamos e conversamos ainda mais e uma hora depois de acordados, nos levantamos. Antes de tomarmos café, a Shirlei sugeriu que fossemos comprar pastel na feira. Pronto! Aí sim vieram aquelas lembranças de quando eu morava na vó, em que todos os domingos o vô trazia pastel da feira para comermos. Esse costume infelizmente foi reduzindo por causa do preço do pastel, que aumentou absurdamente em pouco tempo. Naqueles domingos todos apareciam pela manhã para comer nem que fosse um pedaço bem pequeno de pastel. Eu, como sempre muito fresco, sempre preferi o de queijo ao invés do de carne, então tinha dias que ficava nervoso quando eles pegavam um pedaço do de queijo. Ai, ai, lembranças boas.
Depois de levar a tia Cida em casa, a Shirlei e eu fomos à feira junto com a Fê e a tia Tina. Paramos na barraca do pastel, enquanto as duas seguiram para comprar outras coisinhas. Pegamos os pastéis e ainda compramos 500ml de caldo de cana com limão. Nossa! Várias pequenas lembranças dos momentos de domingo de manhã vieram à minha mente. E na hora que estávamos comendo, vimos algumas pessoas que fizeram parte do passado da Shirlei, ela foi lá, deu um 'oi', encontramos a Fê e a tia Tina e fomos embora.